2.28.2007

Sonho alucinógeno 019

O Lago

Estava aprontando minha mudança, mas acabei fazendo uma parada no apartamento de meus vizinhos que tinham ido embora. Na verdade, me mudei temporariamente para lá. O apartamento ficava no andar de cima do de meus pais, e já estava mobiliado, com cortinas nas janelas. Abri-as para que ventilasse. Nisso, minha vizinha, antiga moradora do apartamento, viu. Falou com a síndica que viu a luz do apartamento acesa e, então, queria ir lá ver alguma coisa. Não sei se queria saber quem estava lá ou se era para realmente procurar algo que necessitava. Cheguei até a janela e olhei. Qual foi minha surpresa em ver o mundo por outra ótica, por outro ângulo. Olhei para o edifício enfrente e percebi que no apartamento que ficava na mesma altura havia um salão de beleza e eu nunca havia sabido disso. Tinham muitas coisas que eu não podia ver antes, mas agora enxergava. Era estranho.

Saí e fui para outro lugar.
Eu descia uma ladeira bastante íngreme com uma conhecida minha e o filhinho pequeno dela. Eu observava o que estava à minha volta e reparei numa construção que estava em reforma. Eu sempre gostei daquela construção, ela tinha umas vigas de madeira bastante trabalhadas, pareciam esculpidas, entalhadas. Estavam cercando-a por grandes janelas de vidro, parecia que iam fazer um Café. O telhado era branco. Estava bem valorizado. Esta construção fazia parte do terreno de um hospital bem famoso da cidade, porém se destacava das demais construções do hospital, pois, além de estar separado das outras, fica em um local mais elevado, semelhante a um mirante.
Continuamos a descer a ladeira fazendo uma curva que dava em uma escada com degraus grandes que fazíamos com que escalássemos ao contrário: ao invés de subir, nós descíamos. Dei a mão para ajudar minha conhecida e o filho a descerem.
Adentramos o prédio que parecia uma mistura de posto de informações para turistas e clínica veterinária. Era um local muito pequeno e cheio de gente, muitas dessas pessoas com animais de estimação. Quando me estiquei para olhar do lado de fora do prédio, um cachorrinho começou a cheirar meu rosto. Brinquei com ele um pouquinho, no colo do dono. Quando estava para sair pelo andar térreo do prédio, passando por um portão na área externa, que tinha uma escada estreita e um paredão branco, senti alguém segurando o portão. Era uma amiga minha, brincando com outra amiga nossa, para não deixá-la entrar no prédio. Havia algumas pessoas discutindo.
Saímos. Deparei-me com um local que se assemelhava a um imenso jardim. O horário do dia parecia estar perto do pôr-do-sol, pois estava tudo com um tom amarelado típico deste horário.
Bem, o local tinha muita vegetação e um grande lago no centro. Fiquei observando o comportamento dos peixes, que nadavam em cardume, parecendo peixes marinhos. Tinha muita gente estrangeira nesta área.
Encontrei-me com Psica e outro colega nosso de faculdade. Ela me falava que estava de viagem marcada para o Canadá. Fiquei super feliz por ela.
Fui em direção a uma casa e entrei, pela porta que dava na grande sala de veraneio. O piso era de madeira. Alguém conhecido molhava o jardim. Uma caranguejeira saiu, ao ser molhada. Ela era marrom, num tom quase ruivo, parecia uma estrela-do-mar. Os pêlos estavam murchos devido à água que servia para regar as plantas do jardim. Fiquei com medo da aranha e corri, ao mesmo tempo em que uma estagiária recolhia a aranha e seguia na mesma direção minha. Parecia que ela estava atrás de mim, mas era apenas coincidência. Saí pela porta e me deparei com o corredor da sexta série do meu colégio. A estagiária soltava a aranha e eu avisava que ela ia cair. Ela agora tinha umas flores roxas pequenas. Resolvi voltar para a casa, porém, surgiu uma fenda logo após a entrada da sala. Havia também uma cortinha que me fazia pensar que haviam tijolos que não me deixariam entrar na casa novamente. Eu tentava pular, mas estava fraca, tinha perdido minhas forças devido ao estresse do medo da aranha caranguejeira, não tinha mais o senso de profundidade e meu receio era cair na fenda. Sentia as pessoas querendo que eu entrasse, mas não conseguia...
Acordei!
Dormi novamente!
Eu estava dentro da casa.
Me abaixei para pegar algo e um colega abria a torneira mal conectada a uma mangueira, para molhar as pessoas que estavam na outra entrada da casa, no jardim. Ele tinha a intenção de molhá-las, e acabou me molhando um pouco com o vazamento da torneira. Minha tia desaforada era uma das pessoas que ele queria molhar...
E eu logo constatei que ela não deixaria por menos.
Dito e feito, entra ela e outra estagiária, com um balde de água para revidar, só que ela erra o alvo e quase me acerta.
Acordei.
Sonho sonhado por Délica

2 Comments:

At 8:38 PM, Anonymous Anônimo said...

Uia!Será que vou pro Canadá??? :)

Amiga, relatos como esse me deixam extasiada!!! Meus sonhos são psicodélicos neste nível!!!!

Sinceramente não sei como você conseguiu relatar este sonho... quando são são assim tão cheios de detalhes, com tantas coisas desconexas e fora do padrão, eu me lembro, mas escrever... PARABÉNSSSS

Beijocalucinógena!!!!

 
At 8:43 PM, Anonymous Anônimo said...

Ah... esse sonho foi especial!!!
Ele tinha todo um clima diferente, algo no ar... acho q por isso gravei ele tão bem!!!

Se vc for p/ lá, guarde um colchão p/ eu te visitar!!!!!!!!

hehehehhe

Bjocas alucinógenas tb!!!

 

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