4.16.2008

Sonho alucinógeno 024

A teimosia derrubou o muro

Acontecia um evento. Eu estava como assistente da responsável pela organização. Um homem muito bonito, quem tinha um irmão gémeo idêntico, e que estava paquerando minha chefe, nos presenteia com uma sacola para cada cheia de moletons (verde, rosa e cor-de-burro quando foge). Pego minha e procuro um lugar para guardar minha prenda, algum lugar seguro. Sigo para um elevador e vou a alguns andares superiores, pois sabia que tinha um local com armários para guardar objetos pessoais. Porém não encontro. Acabo chegando na recepção de alguma clínica ou algo do género. Pergunto a recepcionista se ela sabe onde ficam os tais armários e ela me diz que desconhece a existência dos mesmos.

Frustrada, resolvo voltar para o evento com minha sacola, mas opto por não descer de elevador e vou em direção às escadas usadas como saída de emergência. Elas dão para uma área externa ao edifício. Mesmo assim, sigo por descer pelas escadas de emergência.

Desço o primeiro andar, mas não há entrada. Só posso continuar descer para o próximo andar. E assim se segue por pelo menos mais dois andares e começo a preocupar. Como farei para entrar novamente no prédio?

Chego a um andar onde vejo que a grade que dá acesso à porta de entrada do prédio está com o cadeado aberto. Então penso “é por essa que entrarei!!!” e me começo a me dirigir na intenção de chegar à grade. Porém, o caminho que deveria fazer entre a escadaria de cimento na qual me encontrava e o gradeado com o cadeado aberto tinha muito mato e algo que me parecia uma mureta muito frágil, porém não sabia o tamanho da mesma. Ao redor dessa mureta havia algumas estacas de madeira e uns restos de caixa de madeirite que camuflavam o chão, então não tinha noção se a altura era muita ou pouca. E a mureta, de tijolos, não estava bem cimentada. Algumas partes desmoronavam quando se tocava nelas. Mas eu não via outra possibilidade, pois tinha pressa de voltar para o evento e não conseguia encontrar outra entrada para o edifício.

Então comecei a caminhar, tentando me equilibrar e não terminar de desmoronar a mureta. Tentei ir por cima dos madeirites, mas estes caiam dando-me a impressão de que estava em um local muito alto e isso me apavorou.

No lado oposto desta possível entrada havia um muro muito alto, em nível superior ao que me encontrava, então eu estava um tanto escondida naquele local.

Quando passavam algumas pessoas, eu acabava por me esconder mais ainda de vergonha e um pouco de orgulho por não pedir a ajuda deles. Até que passam duas pessoas que me conheciam. Um deles era um amigo da faculdade, mas quase não me vê, e o outro era um outro colega de uma disciplina que fiz. Eu me escondo mas ele me vê assim mesmo e demonstra que vai me ajudar. Ao mesmo tempo que me sinto envergonhada por estar naquela situação, sinto alívio por ele insistir em me ajudar, tenho-o como meu salvador.

Acordo antes dessa ajuda ser concretizada.

Sonho sonhado por Délica.