7.06.2006

Sonho alucinógeno 006

Psicodelices, musicas, ursos e tempestades!

Morávamos em uma pequena cidade com ligação a uma ilha. Estávamos (eu e mais alguns amigos) em um ponto específico da cidade onde era um aterro. Era logo abaixo de um morro, onde lá em cima havia um circo que estava treinando algumas apresentações, entre elas o número de dois ursos gigantes, e quando eu digo gigantes, quero dizer que o adulto tinha o tamanho de um edifício de 10 andares, sendo que ele era todo proporcional, imagine o tamanho da cabeça do animal... e ele dançando com o seu filhote, que media apenas o tamanho de um edifício de 8 andares.

Eles eram marrons, e pareciam bem ferozes... dava a entender que estavam um tanto quanto “encantados” pela música, por isso seguiam a ensaiar, porém se nos aproximássemos seríamos certamente repreendidos! Bom, nem dava pra gente se aproximar, eles estavam no alto do morro... como eles eram muito grandes era possível que víssemos a cena sem maiores problemas.

O adulto abraçava o filhote por trás e eles estavam se movimentando muito rápido para frente ao som de uma música psicodélica (e não me peçam para dizer como era a música... normalmente os meus sonhos têm trilha sonora, porém, raramente são musicas que eu conheça, ou que consiga reproduzir, geralmente elas são cantadas em outras línguas inclusive!). Pois bem, os ursos corriam para frente e logo abaixo estava o despenhadeiro, olhávamos assustados para a cena, mas foi tudo muito rápido! A música parecia ter enlouquecido, (sabem quando a gente coloca para reproduzir em alta velocidade?) e os dois ursos correram desenfreados até despencarem morro a baixo. Foi aquele estrondo e eles morreram na hora, o que foi um misto de alívio e terror.

Explico agora: alívio porque se eles não tivessem nada sofrido quem sofreria seríamos nós, eu não consigo explicar claramente, só sei que existia o sentimento de que eles nos atacariam caso tivessem algum reflexo. E terror, claro, porque aqueles fantásticos animais morreram... ficamos todos chocados! Com o tremor da terra (claro, imaginem vocês o impacto de dois edifícios desabando) chegou uma viatura da polícia. Duas meninas entraram rapidamente no carro e disseram: vamos servir de testemunha! E eu fui logo atrás: ah sim! Também vou ser testemunha! (entrei no carro com aquelas pulgas atrás da orelha, uma dizendo: por que é que você vai mesmo? E a outra respondendo: porque vou ser testemunha, sou bióloga!, e a outra retruca: olha no que você vai se meter sem necessidade... ai ai ai!).

Chegando na delegacia, um lugar antigo empoeirado e entulhado, me lembro bem dos móveis antigos e ventiladores com hélices vermelhas jogados como se fosse velharia (e na realidade era um monte de velharia empoeirada e entulhada...). Começamos a dar o depoimento, e alegávamos que os ursos morreram porque houve maus tratos, uma vez que a musica psicodélica não foi parada a tempo, enlouqueceu os ursos, e eles caíram. Foi um tanto quanto confusa e tumultuada a nossa queixa, porém tivemos que ir embora rapidamente, pois uma catástrofe maior ainda estava começando.

Na cena seguinte eu já estava em um apartamento desesperada... era de noite e a maré tinha começado a subir... chovia muito, muito mesmo, uma terrível tempestade, e tudo estava sendo inundado aos poucos. As pessoas que moravam na ilha estavam morrendo afogadas, e perdendo suas casa. Mas mesmo assim o índice de migração para a nossa cidade era muito pequeno. Eu via como se estivesse sobrevoando a cena, e podia observar claramente a tempestade associada a falta de energia, o que dava ao local um ar sombrio... não se parece com nada (que eu já tenha visto nessa encarnação) o cenário que eu avistei... a ilha, naturalmente, tinha muitas pedras ao redor. Existia uma ponte de madeira larga, porém antiga, que a ligava com a nossa cidade, no entanto, não estava sendo muito utilizada. A ilha parecia ter ruas estreitas e a ponte não era para veículos, só para pedestres, apesar da largura.

As pessoas pareciam se conformar em morrer onde estavam. Um senhor de idade, como se estivesse em uma entrevista para um telejornal, declarou (para a minha mente que sobrevoava o local e por vezes entrava nas casas) que preferia morrer ali em sua casa, do que tentar atravessar a ponte para a cidade, afinal, com a inundação ele perderia tudo, e como seria então a sua vida? Prefira não mais viver, se fosse perder tudo que perdesse até mesmo a vida! Assim como ele, muitos foram os que optaram por permanecerem ali na ilha que estava submergindo. A situação do nosso continente também não era a das melhores... muitos abrigos estavam sendo inundados e parte da cidade já não podia mais ser vista, como as ruas por exemplo... para transitar só de barco! A água já estava alta. Também aqueles que moravam próximo do litoral estavam tentando organizar suas coisas para irem a outro lugar. Eu me preocupava com a máquina fotográfica e o tripé... conversava com outras pessoas que tentavam freneticamente salvar os seus pertences. A cidade nunca mais seria a mesma... a ilha já quase não podia mais ser vista de cima, e as pessoas: todo mundo em pânico!

Sonho sonhado por Psica

5 Comments:

At 8:51 PM, Anonymous Anônimo said...

AEEEEEEEE!!!!!!!!!!
Até q enfim vc escreveu!!!!!
Tava cansada de monopolizar o blog, hehehehe
Bjocas parceira!!!

 
At 8:52 PM, Anonymous Anônimo said...

Aqui, pq vc consegue dar espaço entre um parágrafo e outro e eu não???
Buáááááaaaaaaa.......

 
At 8:54 PM, Anonymous Anônimo said...

rss
é só dar enter!!! e le dá o espaço! rsss
pq vc nunca coloca fotinhas???
bjobjo

 
At 8:57 PM, Blogger Fábio said...

Sempre achei que esse negócio de vegetarianismo tivesse efeitos colaterais...

Agora ão tenho mais dúvidas!

Beijo e juízo!

 
At 9:42 PM, Anonymous Anônimo said...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
mas eu não sou vegetariana não... só psica!!!!!!
Na verdade, spu uma vegetariana q não come vegetais!!!!!!
:D

 

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