7.06.2006

As psicodélicas

Decidimos então nos apresentar ao público.
Estas somos nós: as psicodélicas!

foto tirada após a ingestão dos psicotrópicos que nos garantem os fantásticos sonhos alucinógenos

4 Comments:

At 8:41 PM, Anonymous Anônimo said...

Parceiraaaa!!!!!!
Ficou massa a nossa fotita!!!!!!
Amei!!!!!!!!!!!!!!!

Bjocas!!!

 
At 3:00 AM, Anonymous Anônimo said...

Délica uma pergunta... podem ser postados sonhos alucinógenos antigos? tenho uns bons que não me esqueci! rsss
bom que curtiu a psicodelice da foto! rss
bjocas

 
At 11:23 AM, Anonymous Anônimo said...

Hum, não sei... Tb pensei nisso, mas aí são tantos!!!!! Lembro de tantos sonhos e tenho muitos anotados!!! Imagine se eu resolver colocar todos???
kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Vamos discutir isso depois, certo?
Talvez eleger os melhores e colocar... sei lá... :P

Bjocas

 
At 2:32 AM, Anonymous Anônimo said...

As palavras e sua incrível capacidade de desenhar a alma em seus adornos e detalhes, como que se rendendo a sua condição mesma.Talvez por isso um sonho contado não seja mais um sonho, por que escapa ao imaginário e abstrato e passa a habitar a aridez do material sem que, contudo, perca o que lhe marca como sonho. Justo, salvo engano de nosso relato, pelo fato de registrar tal passagem esse blog figura como diverso a ponto de diferenciar-se do que seja um blog mesmo. Situa no centro não meras fotografias que registrem acontecimentos palpáveis a um qualquer observador, mas retratos de uma alma, uma paisagem montada por eventos acessíveis somente a quem a conta, tece o novelo de imagens em seu detalhes os mais sutis.
Caso não passe esse comentário sobre sonhos de mais um sonho ou delírio, há uma linha tênue e estreita a alinhavar um sonho ao outro, como fosse cada um, um capítulo de um mesmo livro infindável, e se infindável justo pelo fato de não possuir nem início nem fim precisos ou fixos. Qualquer que seja o capítulo pode ser lido como o primeiro ou como o último. A sua compreensão independe a ordem segundo a qual se arrumem os capítulos portanto. A linha tênue? Ora, no drama de nossa existência somos tanto atores quanto expectadores. E quanto menos precisa a distinção entre os dois papeis mais dramática a existência.
A narrativa dos sonhos parece apresentar, nessa medida, de modo ardiloso, a tensão entre ator e expectador não se limitando a indiciá-la, mas antes permitindo que o dramaturgo, ao encarnar indelevelmente o papel de ator, recuse-se a ser expectador e, por isso, deixe de ser ator de sua história, passando a ser ator, portanto, de uma históira inexistente, aquela de quem se aventura a narrar a história de outros: o narrador. Contudo, nesse caso, o narrador ora ou outra se rende a condição de mera personagem da história narrada. Por mais que povoado por cores esteja o cenário ator e expectador não podem se furtar da imposição das cinzas peculiar ao palco em que se encena a existência afinal, bem como por mais colorido o lugar habitado pelo narrador a história está toda ela marcada pelas cinzas do cotidiano que a encerra. De sorte que já não se sabe se sonho ou realidade a narrativa.

 

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