2.28.2007

Sonho alucinógeno 020

Divaldo e os pseudo-mini-gorilas

Estávamos na frente de uma igreja, todos reunidos, era uma data comemorativa, talvez o dia de algum Santo. Cantamos a “Oração de São Francisco de Assis”, todos bem afinados.
As pessoas esperavam alguém, eu não sabia quem. Estavam impacientes, achando que ele não tinha consideração por elas, e neste pensamento, resolveram ir embora. Entraram no ônibus da peregrinação delas.
Neste mesmo instante, chega ao local quem esperavam, Divaldo Franco. Eu o recepcionei, cumprimentei e corri para avisar o pessoal no ônibus que ele havia chegado. Porém era tarde demais, não queriam mais saber, não me deram ouvidos e foram embora.
Divaldo ia fazer uma palestra naquele local. Então entramos na igreja, na região que, acredito eu, seria a sacristia. Mas era uma igreja de freiras. E ele começou a falar a sua palestra, mas colocava muitos dos conceitos espíritas não aceitos pelo catolicismo. Chamei-o ao canto e comentei que achava melhor ele não mencionar tão abertamente estes conceitos, pois sabíamos que a Igreja Católica não os aceitava e, dessa maneira, evitaríamos qualquer desavença.
Saímos daquele local. Eu estava como assessora do Divaldo Franco, a todo lugar que ele ia eu estava junto para ajudar.
Fomos andando por locais que pareciam pertencer a uma grande favela, cheia de obstáculos como muros e pedras, os quais tínhamos que transpor com bastante esforço.
Me surpreendeu o vigor com que um homem da idade do Divaldo ultrapassava esses obstáculos com tanta facilidade. Mas mesmo assim eu ficava atenta caso ele precisasse de ajuda.
Passamos por este local várias vezes, indo e vindo.
Só que da última vez que eu fui, percebi os seres que ali habitavam. Eu pensei que seriam seres humanos, mas não eram. Eram seres com a cabeça de um gorila, porém bem pequenos, do tamanho de crianças de 2/3 anos de idade. Na verdade, pareciam mini-gorilas, pois eram todos peludos. Mas estavam vestidos como humanos e trabalhabam.

Sonho sonhado por Délica.

Sonho alucinógeno 019

O Lago

Estava aprontando minha mudança, mas acabei fazendo uma parada no apartamento de meus vizinhos que tinham ido embora. Na verdade, me mudei temporariamente para lá. O apartamento ficava no andar de cima do de meus pais, e já estava mobiliado, com cortinas nas janelas. Abri-as para que ventilasse. Nisso, minha vizinha, antiga moradora do apartamento, viu. Falou com a síndica que viu a luz do apartamento acesa e, então, queria ir lá ver alguma coisa. Não sei se queria saber quem estava lá ou se era para realmente procurar algo que necessitava. Cheguei até a janela e olhei. Qual foi minha surpresa em ver o mundo por outra ótica, por outro ângulo. Olhei para o edifício enfrente e percebi que no apartamento que ficava na mesma altura havia um salão de beleza e eu nunca havia sabido disso. Tinham muitas coisas que eu não podia ver antes, mas agora enxergava. Era estranho.

Saí e fui para outro lugar.
Eu descia uma ladeira bastante íngreme com uma conhecida minha e o filhinho pequeno dela. Eu observava o que estava à minha volta e reparei numa construção que estava em reforma. Eu sempre gostei daquela construção, ela tinha umas vigas de madeira bastante trabalhadas, pareciam esculpidas, entalhadas. Estavam cercando-a por grandes janelas de vidro, parecia que iam fazer um Café. O telhado era branco. Estava bem valorizado. Esta construção fazia parte do terreno de um hospital bem famoso da cidade, porém se destacava das demais construções do hospital, pois, além de estar separado das outras, fica em um local mais elevado, semelhante a um mirante.
Continuamos a descer a ladeira fazendo uma curva que dava em uma escada com degraus grandes que fazíamos com que escalássemos ao contrário: ao invés de subir, nós descíamos. Dei a mão para ajudar minha conhecida e o filho a descerem.
Adentramos o prédio que parecia uma mistura de posto de informações para turistas e clínica veterinária. Era um local muito pequeno e cheio de gente, muitas dessas pessoas com animais de estimação. Quando me estiquei para olhar do lado de fora do prédio, um cachorrinho começou a cheirar meu rosto. Brinquei com ele um pouquinho, no colo do dono. Quando estava para sair pelo andar térreo do prédio, passando por um portão na área externa, que tinha uma escada estreita e um paredão branco, senti alguém segurando o portão. Era uma amiga minha, brincando com outra amiga nossa, para não deixá-la entrar no prédio. Havia algumas pessoas discutindo.
Saímos. Deparei-me com um local que se assemelhava a um imenso jardim. O horário do dia parecia estar perto do pôr-do-sol, pois estava tudo com um tom amarelado típico deste horário.
Bem, o local tinha muita vegetação e um grande lago no centro. Fiquei observando o comportamento dos peixes, que nadavam em cardume, parecendo peixes marinhos. Tinha muita gente estrangeira nesta área.
Encontrei-me com Psica e outro colega nosso de faculdade. Ela me falava que estava de viagem marcada para o Canadá. Fiquei super feliz por ela.
Fui em direção a uma casa e entrei, pela porta que dava na grande sala de veraneio. O piso era de madeira. Alguém conhecido molhava o jardim. Uma caranguejeira saiu, ao ser molhada. Ela era marrom, num tom quase ruivo, parecia uma estrela-do-mar. Os pêlos estavam murchos devido à água que servia para regar as plantas do jardim. Fiquei com medo da aranha e corri, ao mesmo tempo em que uma estagiária recolhia a aranha e seguia na mesma direção minha. Parecia que ela estava atrás de mim, mas era apenas coincidência. Saí pela porta e me deparei com o corredor da sexta série do meu colégio. A estagiária soltava a aranha e eu avisava que ela ia cair. Ela agora tinha umas flores roxas pequenas. Resolvi voltar para a casa, porém, surgiu uma fenda logo após a entrada da sala. Havia também uma cortinha que me fazia pensar que haviam tijolos que não me deixariam entrar na casa novamente. Eu tentava pular, mas estava fraca, tinha perdido minhas forças devido ao estresse do medo da aranha caranguejeira, não tinha mais o senso de profundidade e meu receio era cair na fenda. Sentia as pessoas querendo que eu entrasse, mas não conseguia...
Acordei!
Dormi novamente!
Eu estava dentro da casa.
Me abaixei para pegar algo e um colega abria a torneira mal conectada a uma mangueira, para molhar as pessoas que estavam na outra entrada da casa, no jardim. Ele tinha a intenção de molhá-las, e acabou me molhando um pouco com o vazamento da torneira. Minha tia desaforada era uma das pessoas que ele queria molhar...
E eu logo constatei que ela não deixaria por menos.
Dito e feito, entra ela e outra estagiária, com um balde de água para revidar, só que ela erra o alvo e quase me acerta.
Acordei.
Sonho sonhado por Délica