8.22.2006

Sonho acordado 003

Psicotropicus elementariuns sonhoridus

Muitos leitores nos questionaram sobre o nosso segredo para ter tantos sonhos assim fantásticos, psicodélicos... alucinógenos!

Alguns sugeriram a hipótese do alto teor de vegetais nas refeições. A hipótese foi prontamente refutada, pois a Senhorita Délica de vegetais mesmo só absorve o cheiro... Outros sugeriram que seria a literatura noturna, outra hipótese rejeitada, já que muitas vezes os sonhos vêm mesmo sem termos lido nada antes de adormecemos.

Eis que resolvemos revelar uma parte do segredo aos nossos queridos amigos...

Foto da Psica

Um ingrediente secreto cultivado com muita dedicação e apreço, é colhido no nosso jardim. Claro, não basta ter o elemento alucinógeno... é necessário que o indivíduo tenha em si um substrato adequado para que a infusão, ao ser ingerida, possa agir!

Disse o cientista LouisPasteur em seu leito de morte:

“O vírus não é nada, o terreno é tudo”


Beijocas das alucinógenas,

Psica e Délica

8.21.2006

Sonho alucinógeno 014

Perambulando pela cidade...

Eu estava andando pelas ruas de minha cidade, mas era em uma época mais antiga e sem perigos. Entrei em uma padaria, acho, e quando estava bem esperando para pagar, vi uns caras estranhos perto de onde pagamos as coisas (era um pouquinho diferente do donvencional!!!). E eles eram estranhos mesmo, tinham cara de assaltantes... e eram. Renderam o dono do local que tava no caixa. Eu e outra moça que acho que conhecia (não lembro se era a minha prima), saímos na mesma hora, mas eles não fizeram menção de impedir... Por incrível que pareça, não tinha ar de violência.
Ao sairmos, demos de cara com 3 políciais e avisamos meio q aos berros: “ASSALTO, ASSALTO!!!”
Eu fiquei contente de podermos ter feito alguma coisa. Depois ela foi para um lado e eu para outro.
Estava tentando ir para casa, passando por vários lugares.
Fui atravessar uma rua super complicada (não tinha passeio e as ruas se encontravam ficando um pedação para ser atravessado), tinham outras pessoas atravessando também e acabamos tendo que subir na lateral de uma igreja antiga, ela era azul clara e branca.
Essa lateral, deixe-me ver como explicar... Era como se fosse um parapeito de janela, típico de construções católicas antigas, com detalhes desenhados. Só que o parapeito não ia até um local que tivesse um passeio, então descemos na rua mesmo.
Continuei andando e passei por uma espécie de casarão que agora era um museu, muito bonito. (Psica, acho que me contagiei com seu sonho!!!!!)
Ia apenas passar por ele qdo me ocorreu: “Por quê não entrar e apreciar o museu?” E o fiz.
E era lindo, muito claro, com pouca gente (museu cheio, ninguém merece!!!!), mas fiquei mesmo encantada foi com o prédio. Muito amplo, me sentia muito bem lá.
Bem, como é normal em sonhos, lá estava eu agora com meus pais no clube. E fiquei feliz de ver que a piscina estava funcionando!!!! Nadei e matei a saudade disso. Estávamos agora comendo acarajé. Tinha uma bandeja cheia de acarajés, mas eram dos pequenos, os que falamos que são para os santos.
Nesta de comer o acarajé, não era mais o clube e sim os fundos do prédio em q moro. Meu padrinho estava conosco.
E chegou a hora de ir embora. Fomos pegar um elevador (detalhe, nem meu prédio e nem os fundos dele possuem elevador...) e novamente estávamos num desses prédios antigos que visitava antes ao perambular pela cidade.


Sonho sonhado por Délica

8.20.2006

Sonho acordado 002

Você sonha, eles desenham!

O bom de reportagens como essa é ver que não sonhamos alucinadamente sós! Continuamos com a imaginação fértil, mesmo tendo perdido a inocência das crianças!!! Nós, Psica e Délica certamente enviaremos nossos sonhos... e você?

Matéria publicana onLine pela revista Ciência Hoje das Crianças, disponível em:
http://cienciahoje.uol.com.br/54836

Artes e literatura

Você sonha, eles desenham!
Sonhos de crianças passam pelas mãos de artistas e vão parar em livros de arte

Você já sonhou coisas absurdas? Que estava nadando em um mar de chocolate? Que podia voar? Que se transformou num enorme urso de gravata? Pois então: como você, muita gente sonha com coisas sem pé nem cabeça. E imagine como seria desenhar essas maluquices! Já tentou? Pois um artista e escritor chamado Roger Omar teve essa idéia – ele recolhe sonhos de crianças de vários países, pede para craques da ilustração os desenharem e pretende reunir tudo num livro!

[...]

Roger pretende publicar um livro com sonhos de crianças que vivem no México, Espanha e Brasil. “Ainda não existe uma data certa, mas gostaria de publicá-lo nesses três países“, conta. Ele já juntou 45 ilustrações e ainda faltam pelo menos mais umas 15 para completar o trabalho. Enquanto isso, você pode ver todas elas no site dele.

E que tal participar você também desse projeto? Quem tiver um sonho legal para contar deve enviar o relato para Roger, junto com seu nome, idade e lugar onde o sonhou. O endereço dele é elmonstruodecoloresnotieneboca@gmail.com.

Sonho alucinógeno 013

Flores de confeitar!

Eu e o namoradinho estávamos sentados em uma mesa, no meio de um parque muiiito grande. Tinha um bonito gramado em volta da lagoa e o espaço era bastante arborizado, sendo a maioria coníferas (pinheiros). O lugar era bem tranqüilo e algumas pessoas caminhavam exercitando-se.

Nas minhas mãos eu tinha um instrumento, igual aquele de confeitar bolo (um saco de pano com um bico dosador, que você coloca cobertura dentro para fazer desenhos decorativos). Mas esse era um saco de confeitar especial....

Ao ser apertado surgiam flores! Flores naturais.... de espécies diferentes. Tinha um número limitado de 5 espécies. Não eram flores que eu conheço no meu dia a dia... eram flores muito bonitas, mas nada comuns. O tamanho dos espécimes variava entre os 5 e 9cm, mais ou menos.

Quando elas saiam do saquinho pareciam que tinham acabado de nascer. Saiam com o frescor e beleza de uma flor que acaba de desabrochar. Sempre saia um espécime de cada espécie, na mesma ordem. Saiam as cinco e o conteúdo do saquinho acabava. Não sei como ele enchia novamente, pois eu não colocava massa lá dentro, mas assim que os cinco espécimes surgiam o saquinho murchava, e logo em seguida ele estava pronto para começar novamente!

Para que eu visse uma flor da espécie 3, por exemplo, eu tinha que primeiro produzir uma da espécie 1 e uma da 2. Para alterar a forma dos espécimes, como o número de pétalas e as cores, eu colocava um pigmento na massa que alterava a composição (eu não sei o que colocava lá dentro exatamente), e dependia do meu querer! Por exemplo, se eu queria mais amarelo nas bordas das pétalas da espécie 3: eu colocava mais corante amarelo na massa já imaginando a alteração que eu queria. E começava a apertar o saco de confeitar! Surgia a primeira espécie, a segunda e lá estava a terceira com as bordas amareladas. Ao acrescentar algo diferente na “massa” acabava alterando as outras espécies também. Foi uma surpresa que, ao colocar o pigmento para dar mais amarelo na espécie 3, a espécie 2 surgiu com pétalas brancas de bordas arroxeadas e com mais pétalas, até fiz o comentário “olha, nasceu com o esquema das pétalas dobradas!!!”.

Era como se pudesse ajudar a decorar a Natureza, enquanto eu produzia as flores e me encantava com a beleza delas o namoradinho dizia “Só você mesmo...”, mas ele achou bonitinhas as florzinhas produzidas! A depender de como o saco era apertado a flor era produzida de forma diferente. Se apertado com pouca intensidade a flor ainda saia como botão. Se apertado fortemente as flores saiam mais abertas e vistosas.

O único problema era que eu sabia que elas não durariam muito, sá que não tinham caule, folhas e raizes para garantirem a nutrição necessária.

Sonho sonhado por Psica

8.11.2006

Sonho alucinógeno 012

Morceguinho anti-rábico
Estávamos hospedados numa casa cujo quarto onde dormia tinha vista, quando eu estava deitada, para o céu estrelado daquela noite. Era uma espécie de jardim de inverno no meio da casa. E eu olhava aquelas estrelas... olhava, olhava...
Antes de adormecer, conversava com minha mãe, quando percebemos algo caindo. Imaginei ser uma pomba, pela quantidade de penas que apareceram após a queda. Bem, continuamos conversando e novamente, outra pomba... Estranho, mas deixamos para lá. Até que... de novo!!! Só que dessa vez não era uma pomba... Era um morcego, e o mesmo ficou grudado em minha perna, com os dentes fincados!!! Minha agonia ao ver isso era tanta que só conseguia gritar para minha mãe tirar, pois estava paralisada de agonia!!! E só pensava: “Vou ter que tomar uma vacina anti-raiva!!! Que droga!!!”
Minha mãe tirou o morcego de minha perna, mas (só os sonhos para explicar como isto acontece), o morcego estava inteirinho em minha boca. E a agonia triplicou!!! Como é que eu ia tirar aquele bicho nojento de dentro de minha boca???? Bem, eu tinha que tirá-lo. E comecei... O problema é que ele saia aos pedaços, ficando por último a boca!!! (ARGHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!!!!!). Quando consegui retirá-lo completamente, lavei, lavei muito a minha boca para remover toda e qualquer sujeira que continuasse ali. E já era dia.
A casa se localizava em uma zona rural, com muita vegetação, quintal com tudo o que se tem direito e, inclusive, um rio bastante caudaloso por perto.
Estávamos em um grande grupo, haviam pessoas muito diferentes, pessoas queridas e outras não tão queridas assim.
Era um evento, realizávamos atividades em conjunto. Eu tentava falar com uma pessoa que me ignorava por completo (era parte daquelas não tão queridas assim), então, para não me estressar, comecei a nadar no rio!!! E como me fez bem, sentia saudades de nadar.
Tudo foi muito estranho.
Sonho sonhado por Délica